Corpo que Dança do IFBA abre três noites do Festival VIVA DANÇA 2011

O Grupo Corpo que Dança do IFBA participou da seleção da Mostra Casa Aberta, o qual foi aprovado e convidado para apresentar os 3 dias de Mostra coreográfica, abrindo as noites culturais com o trabalho "Instalações Autopoiéticas do Corpo na Contemporaneidade", autoria da Profa. Guiomar Fontes.

O QUÊ? Mostra Casa Aberta (4ºano) - Festival Viva Dança (5ºano)

QUANDO? 05,12 e 19 de Abril de 2011.

ONDE? Teatro Vila Velha

HORÁRIO?19:30 h

Nome dos dançarinos: Jamille, Luanne Canário, Kelvin Cruz, Naiana Souza, Mayale, Thaís Araújo, Stephanie Lima, Thais Araújo e Zamíola Reis.

Maiores informações sobre o "FESTIVAL VIVA DANÇA" e sua programação:

www.festivalvivadanca.com.br

Sobre o trabalho...

IN MEMORIUM À PINA BAUSCH E MICHAEL JACKSON

O trabalho de Dança Contemporânea aborda a interação da Arte com a Ciência, evidenciando a linguagem expressiva do corpo em intervenções com o ambiente, onde a criatividade não se restringe só ao fazer artístico, e sim um agir integrado ao viver humano, em que o criar e o viver se interligam e coincidem em um ponto em comum: O Corpo Autopoiético que Dança e se Educa na contemporaneidade.

O conteúdo temático traz à tona, a inesgotável e polêmica questão existencial da vida, onde o corpo é abordado numa composição de unidade autopoiética com o meio, constituindo a manutenção necessária do próprio corpo que se autocriou. Conectado com seus movimentos e sensações, estimulado pela autonomia e impulsionado pelo espaço ao seu redor, que nele escreve suas presenças e seus sentidos, as expressões corporais foram extraídas do gestual cotidiano que não esconde as especificidades e realidade de corpo humano e singular, autor e processador de todas as suas próprias cognições e interações com o meio.

A composição musical e coreográfica homenageia dois grandes inovadores do séc. XXI, estabelecendo uma relação das distintas vertentes da Dança e Música (Pina Bausch e Michael Jackson)  que operam e permeiam o mundo das Artes na contemporaneidade, onde o público concretiza a obra com a sua interpretação.

(Texto e informações Profa. Guiomar Fontes)